segunda-feira, 21 de junho de 2010

TÂNATO; AS MOIRAS; AS ERÍNIAS (A MORTE)

Quando morriam, os seres humanos deviam enfrentar o destino que os deuses lhes reservavam.



AS MOIRAS

As três Moiras eram filhas de Tétis e de Zeus. Elas moravam em um palácio de bronze vizinho ao Olimpo e escreviam na paredes dele o destino dos mortais. Cloto (a Fiandeira) segurava o fuso e puxava o fio que simbolozava a vida de cada pessoa; Láquesis (a sorte) enrolava o fio e sorteava o nome de quem devia morrer; e Átropos (a inflexível) cortava o fio na hora da morte. Só elas decidiam sobre a vida e a morte.

Nada podia apagar o que as Moiras escreviam, nem mesmo Zeus. Os romanos as chamavam de Parcas.

TÂNATO

Deus da morte e filho de Nix (a noite), Tânato era irmão gêmeo de Hipnos (o Sono). Tinha asas e vinha buscar os mortais quando o tempo de sua vida estava terminando. Tânato, então, cortava uma mecha de cabelo do morto, que dedicava a Hades, deus dos infernos. Em seguida, levava o corpo para o reino dos mortos.

AS ERÍNIAS

Três virgens de asas ligeiras e cabelo formado por serpentes nasceram do sangue de Urano. Deusas da vingança, elas percorriam a Terra perseguindo sem cessar os criminosos, a quem aplicavam sofrimentos terríveis: dores, loucura, sacrifícios e até uma maldição de uma família inteira. Orestes, que matou a própria mãe, não escapou às Erínias, cujas ações demoníacas se estendiam até o reino dos infernos. No Tártaro, torturavam as almas dos mortos culpados de impiedade, insultando-os e chicoteando-os. Os romanos deram um nome bem apropriado a essas deusas de violência inaudita: Fúrias.





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